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A Rede Record vive um momento delicado no Departamento de Teledramaturgia. A emissora não colhe bons frutos com suas recentes novelas. “Máscaras” e a atual “Pecado Mortal” provocaram o êxodo do telespectador.
Porém, em plena hecatombe, o canal descobriu um filão que chamou a atenção do público: produções baseadas nos textos bíblicos. Neste ano, a Record apostou em “Milagres de Jesus”. É uma série com episódios que têm início, meio e fim no mesmo dia. Como a atração vai ao ar apenas às quartas-feiras, é compreensível a nova estratégia. Em “José do Egito”, o telespectador tinha que esperar uma semana para acompanhar o desenrolar da história. Apesar disso, o ideal seria uma minissérie exibida duas vezes por semana. Como já ocorreu em um passado recente. Mesmo assim, até aqui, o novo formato não compromete o êxito da série.
Nesta produção, Jesus aparece como um vulto. Somente a voz ganha eco. Interessante decisão. Na última quarta (29/01), a emissora exibiu o segundo capítulo de “Milagres de Jesus”. Em “A Mulher Encurvada”, Roberta Gualda deu um show de interpretação. A atriz viveu as agruras da sofrida Miriam. Thierry Figueira também participou desse episódio como o servo Gabriel.
Já na estreia, Caio Junqueira protagonizou “A Pesca Maravilhosa”. O ator interpretou o discípulo Pedro. Nesse capítulo, o ritmo foi demasiadamente cadenciado. Somente na reta final, a história ganhou um bom andamento. E o velho e surrado problema da teledramaturgia da Record aparece: sempre são os mesmos atores e mesmas atrizes. Por que não apostar em novos profissionais? Revelar talentos?
“Milagres de Jesus” é uma opção diferenciada nos produtos de teledramaturgia oferecidos pela TV brasileira. Portanto, é um acerto, diante do panorama do meio televisivo.
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